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Poesia & Prosa

Lúcia Afonso (Maria Lúcia Miranda Afonso) nasceu em 09/11/1953, em Minas Gerais. Vive em Belo Horizonte, onde é professora universitária, psicóloga social, psicanalista e poeta, em uma ordem/desordem que varia. Publicou poemas e contos em revistas e coletâneas. Na forma de edições independentes contam-se: Calendário (1986), A experiência poética (1991) e Poemas para antes e depois (1994). Em 1997, o Projeto Poesia Orbital, da Secretaria de Cultura de Belo Horizonte, publicou o seu livro Delicadeza. Em 2002, foi publicado Chama. Por meio deste site, posta para download gratuito, materiais diversos na área de Psicologia Social e Educação em Direitos Humanos. Agora, os seus livros de poemas também poderão ser acessados abaixo.

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Produções
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DELICADEZA

Lucia Afonso

Publicado em 1997.

“Uma pessoa tão delicada...

Como uma chuva de cristal caindo nas rochas:

Inútil tentar segurá-la com as mãos,

Inevitável que algumas gotas se despedacem...

 

Tenho compaixão por ela,

É tão delicado ser delicado!

É tão duro ser delicada consigo mesma

Quando se é tão delicada...

 

É tão duro e tão delicado!”

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CHAMA

Lucia Afonso

foi publicado em 2002.

“Naqueles dias, mato o tempo,

Pulo de Uma à Outra – Coisa.

Paro e, de repente, escrevo – Verso.

Um verso me escreve no repente

E, de novo, eu me vou no fragmento.

Hora.

 

Sou assim, vez por outra,

Vaga e lerda,

Meu olfato se apura e a lógica entorpece.

Cheiro palavras, provo palavras, toco palavras.

Não há no mundo um único objeto

Que não seja palavra.

 

E, de repente, Ela salta de mim,

Fera, anjo ou pássaro preso,

E eu sou como uma gaiola rota:

As portas escancaradas,

As grades amassadas,

O poleiro quebrado,

A comida derramada,

A vasilha de água seca...

 

Mas canto com as aves!"

OLHARES FOTOPOEMAS

Ana Afonso

Lucia Afonso

A obra contém foto poemas, combinando, de forma integrada, fotografia e literatura, em cartões postais, em uma proposta diferenciada. Através da linguagem poética, as autoras buscam criar OLHARES de sensibilidade para a proteção do meio ambiente como bem de uso comum e essencial para a qualidade de vida.

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DOIS PEREGRINOS

NO PAÍS DA LINGUAGEM

Lucia Afonso

Publicado em 1995.

Minha reflexão está centrada na relação escritor/leitor quando a escrita tem a forma "poesia". Para iniciá-la, uma pergunta parece-me básica: Por que uma forma de expressão tão íntima é dada à publicação? Por que o escritor de um poema não o destrói assim que termina de escrevê-lo? Por que entrega a um leitor anônimo aquilo que de mais pessoal tem? E por que não se limita a ser lido por aqueles cuja proximidade afetiva possibilita que compreendam melhor a pessoa do poeta?

Vídeos
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